Qualidades indispensáveis para
melhorar a educação
- Possui autonomia intelectual
- É capaz de estabelecer diálogo
crítico com o mundo
- Facilita aprendizagem
- Interage com o contexto social
e cultura dos alunos
- Tem consciência de que deve se
manter atualizado
"É
um profissional do desenvolvimento da dimensão humana, da cultura e das
interações sociais"
Características essenciais para os cursos
- Formação deve estar associada à
prática
- Devem ter fundamentos da
educação em história, psicologia, sociologia
- Devem ter disciplinas de
formação pedagógica
- Devem ter disciplinas dos
conteúdos das séries em que vai lecionar
(Fonte: Revista Educação, Ed.
150, Artigo: Raio X para novas práticas)
Procura-se o professor ideal.
Quem é ele?
As informações apresentadas por
revista especializada em educação, a partir de consulta com especialistas,
apresentou algumas indicações daquilo que se espera deste profissional.
Há algum tempo, em outros textos,
trabalhei informações de outras fontes (como o jornal "O Estado de São
Paulo"), através das quais se falava de um educador antenado, ligado nas
tecnologias, capaz de estar presencial e virtualmente próximo de seus alunos.
Nesta apreciação da Revista
Educação, o foco é outro...
Fala-se sobre formação mais qualificada, associação da
prática profissional com aquilo que se aprende na graduação, da necessidade de
sólidos fundamentos em pedagogia (com destaque para história, sociologia e psicologia), do domínio e segurança no
trabalho com os conteúdos específicos de cada disciplina e ano escolar com o
qual o trabalho vai ser realizado, da qualificação didática do profissional da
educação.
Temas que deveriam ser basilares para os professores e,
mais ainda, cobrados, pelos estudantes e também pelo MEC, das universidades e
faculdades que formam esta tão imprescindível seara profissional no país.
Agora, também surgiram pormenores da formação que estão
associados não apenas à graduação e às especializações na área...
Fala-se de autonomia intelectual,
criticidade na relação com o mundo, capacidade de facilitar a compreensão e o
trabalho do aluno em sala de aula, atualização quanto ao que ocorre no mundo e,
ainda, capacidade de interagir e se relacionar com os alunos, conhecendo sua
realidade e valorizando seus saberes prévios... Fico particularmente muito
feliz ao ver tudo isto sendo colocado...
Tenho pessoalmente levantado
estas bandeiras através dos artigos que escrevo desde que comecei a atuar nesta
frente virtual de comunicação e troca de ideias, socializando a necessidade
destas práticas desde
2002!
Como disse, melhorar a formação
dos professores na universidade é elemento primordial dessa transformação.
Para os que já estão no mercado de
trabalho cabe buscar aquilo que ainda não é parte de seu acervo de saberes e
práticas, participando de novos cursos, formações, debates, oficinas, palestras
e, também, lendo muito, trocando ideias com os colegas, experimentando e não
apenas se acomodando com o que já possui ou realiza.
Igualmente decisivo é o papel dos
gestores da educação. A equipe com a qual se relacionam diretamente os
professores, formada pelos profissionais que atuam na direção, coordenação
pedagógica e orientação educacional.
A definição dos pilares desta
escola, com a filosofia, os parâmetros educacionais, as metas a serem
atingidas, o plano de vôo geral e específico (da escola, de cada área do
conhecimento, da sintonia que deve existir), o caráter multi ou
interdisciplinar, o olhar para o mundo, o ensejo ao empreendedorismo e a
iniciativa do aluno, a seleção criteriosa dos recursos, a parceria vital com as
famílias, a atenção ao espaço onde acontecem as aulas, experiências e contato
com outros universos via web ou presencial...
Há muitas ações a serem
planejadas e desenvolvidas.
É decisivo para a educação, o
país, os professores e, principalmente, para nossos alunos, que estejamos
conscientes e engajados para que o professor qualificado, pleno e próximo do
ideal, esteja nas salas de aula brasileiras... E digo próximo do ideal porque
não podemos nos iludir pensando que em algum momento já chegamos lá... Sempre
precisaremos de mais subsídios, intercâmbio, informações, cursos, leituras e,
neste sentido, estamos em permanente construção...
Por João Luís de Almeida Machado
Boa surpresa.
A pratica em uma escola publica é tao complicada que por anos me senti deslocada por perceber que a profissao de Magisterio teria que apresentar coerencia, hierarquia, nao submissao a valores que impedissem a presença de pensamento logico, a necessidade de escrita e leitura como instrumentos primordiais de trabalho, e certamente reaavaliaçao, replanejamento e critica.
Hoje tive duas surpresas: a possibilidade de virar lei o numero de alunos por sala de aula e este texto.
Esta montado um perfil profissional do Magisterio moderno e atuante.
Estamos num bom caminho de identificaçao profisssional para uma classe.
Resta saber quais de nossas praticas impedem esse curso.
(neste texto ele fala no ano 2000, nos anos 80 esta já era uma luta que nao representava, para a maioria, classe ou grupo)
Ivany Soares
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