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13 março, 2011

Está acontecendo - Professores em Rede

Em cada 10 universitários, dois têm dificuldade de leitura
25-Fev-2011

Sarah Fernandes - Portal Aprendiz


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Em cada dez universitários de até 24 anos, quase dois podem ter problemas em acompanhar o curso devido a dificuldades de compreender textos e resolver cálculos complexos.
Eles são 18% dos estudantes de ensino superior, que possuem nível de alfabetização considerado básico por especialistas.
Os dados são da organização não governamental
Ação Educativa e do Instituto Paulo Montenegro, do Ibope.
As instituições analisaram o impacto do analfabetismo funcional no ensino superior, a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Indicador de Analfabetismo Funcional(Inaf).
O estudo analisou jovens de 15 a 24 anos das regiões metropolitanas de Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Brasília (DF).
“18% de jovens com nível básico de alfabetismo no ensino superior é um dado bastante preocupante.
Isso porque eles vão encontrar limitação no seu desenvolvimento pessoal, cultural e profissional”, analisa coordenadora geral da Ação Educativa, Vera Masagão.
As pessoas com nível básico de alfabetismo leem e compreendem textos de média extensão e resolvem problemas com uma sequência simples de operações.
No entanto, têm dificuldade quando as operações envolvem mais elementos e etapas, segundo o estudo.
Eles, “embora tenham condições de prosseguir nos estudos, poderão ter limitações significativas para absorver o conteúdo que lhes seja oferecido ou contam com suprir, na faculdade, as deficiências acumuladas em sua trajetória escolar”, aponta a publicação.
Travados
Pouco mais de um em cada quatro jovens analisados pela pesquisa estão excluídos do ensino superior por não terem concluído etapas da educação básica.
Ao todo, 22% podem ser considerados analfabetos funcionais,
36% ainda estavam no ensino fundamental
e apenas 56% terminaram ou estão cursando o ensino médio.
“Eles são vítimas de um currículo escolar pobre, da falta de professores e da desmotivação dos profissionais da educação”, analisa Vera.
“Em geral, eles não tiveram informações sobre oportunidades como EJA
[Educação de Jovens e Adultos] e ProJovem”.
O reconhecimento da dificuldade de leitura é uma das barreiras para avançar os estudos, segundo o levantamento.
Metade dos entrevistados pretende estudar em cursos pré-vestibulares gratuitos, sendo que apenas 8% deles têm nível de alfabetização rudimentar, no qual é possível ler anúncios ou cartas pequenas e manusear dinheiro.
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