Coisas que me incomodam
Eu já disse aqui que sou uma pessoa de “disconfiometro” baixo.
Fazer o que?
Mas uma coisa que me incomoda insistentemente torna-se mais difícil para eu deixar de lado, como manda o figurino.
No caso da Professora Amanda, li somente referencias à sua possível filiação política, sua transformação em popstar e por aí vai.
Não vi nenhuma observação a respeito dos índices diferenciados que ela faz entre os números apontados pelo governo como propaganda, aqui sim, de qualidade de atendimento e evolução da educação e os dos baixos índices alcançados pelos professores em suas poucas e inqualificáveis performances.
Parece que continuamos confundindo coisas.
O sistema apresenta em qualquer artifício que usa a impessoalidade do sujeito indeterminado. Assim naturalmente, um número sempre maior conteria um menor.
Dão a impressão de muito trabalho para comprovar, relacionar, raciocínios tão elaborados, e garantidamente ganham todas.
Nós como classes, de três dígitos para baixo, apontamos inadvertidamente, em direção ao caráter pessoal dos fatos: é potiguar, mulher, candidata com aspirações sindicais, perdedora de duas eleições, e por aí vai, pontuando como fundamentais ou portadores de perigo esses aspectos.
Aconteceu. Sorte a menina tem.
O acaso decidiu que fosse por lá.
Certamente temos varias e vários Professores espalhados por aí, com as mesmas qualidades, mesmo histórico de lutas, mais ou menos nesse pé de igualdade.
Temo que desse jeito não conseguiremos agilizar uma posição pelo menos de mais respeito para a nossa classe.
Por que?
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