publicado em 24/02/2011 às 05h57:
Conheça a trajetória do salário mínimo desde 1940
Menor valor da história foi registrado em 1992, quando era de R$ 204,03
Do R7
Texto:
O salário mínimo foi instituído no Brasil no dia 1º de maio de 1940, passando a vigorar a partir de 1º de julho daquele ano.
Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), foram definidos inicialmente 14 níveis salariais diferentes, por regiões.
Só em 1984 o valor foi unificado. De lá para cá, o salário mínimo brasileiro passou por quatro fases.
A primeira, de consolidação, compreendeu o período de 1940 até 1951. Porém, houve um congelamento do valor entre 1943 e 1951, embora a lei determinasse correção a cada três anos.
Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), foram definidos inicialmente 14 níveis salariais diferentes, por regiões.
Só em 1984 o valor foi unificado. De lá para cá, o salário mínimo brasileiro passou por quatro fases.
A primeira, de consolidação, compreendeu o período de 1940 até 1951. Porém, houve um congelamento do valor entre 1943 e 1951, embora a lei determinasse correção a cada três anos.
A segunda fase, de recuperação, correspondeu ao período 1952 a 1964.
Entre 1952 e 1959, houve um forte crescimento do poder aquisitivo, que chegou, em 1957, ao maior valor da história: R$ 1.732,28 – feita a correção a preços de janeiro de 2011.
De 1960 a 1964, permaneceu praticamente estável.
De acordo com o Dieese, o crescimento do salário na década de 50 acompanhou o processo de industrialização do país.
Isso se deu tanto pelo compromisso do governo com uma melhor distribuição dos frutos do desenvolvimento, quanto em razão das lutas sindicais travadas no período, que incluía, na pauta de reivindicações, reajustes salariais, 13º salário - conquistado em 1962 -, salário família - decretado em 1963 - e as campanhas nacionais pelas reformas de base, registradas até 1964.
A terceira fase, marcada pela restrição do salário mínimo, teve início em 1965 e se prolongou até meados da década de 90.
Durante o governo militar (1964 –1984), a repressão ao movimento sindical, a eliminação da estabilidade no emprego e a política de arrocho salarial levaram à concentração de renda no país.
Entre 1965 e 1974, o salário mínimo mantinha, na média anual, apenas 69% do poder aquisitivo de 1940.
A mudança da política salarial, a partir de 1974, e a introdução dos reajustes semestrais, em 1979, chegaram a sinalizar uma recuperação do valor real do salário mínimo até o ano de 1982 (21,2%).
Ao longo da década seguinte – que passou para a história como a “década perdida”, sem crescimento econômico –, o salário mínimo retomou a trajetória de perda crescente do poder de compra.
De 1983 a 1991, o poder aquisitivo do salário mínimo caiu acentuadamente, passando a valer, em média, apenas 43% do vigente em 1940.
Essa tendência durou até 1994, quando chegou a 24% do valor instituído em 1940. Finalmente, a partir de maio de 1995, o salário mínimo retomou o movimento de recuperação.
Entre 1952 e 1959, houve um forte crescimento do poder aquisitivo, que chegou, em 1957, ao maior valor da história: R$ 1.732,28 – feita a correção a preços de janeiro de 2011.
De 1960 a 1964, permaneceu praticamente estável.
De acordo com o Dieese, o crescimento do salário na década de 50 acompanhou o processo de industrialização do país.
Isso se deu tanto pelo compromisso do governo com uma melhor distribuição dos frutos do desenvolvimento, quanto em razão das lutas sindicais travadas no período, que incluía, na pauta de reivindicações, reajustes salariais, 13º salário - conquistado em 1962 -, salário família - decretado em 1963 - e as campanhas nacionais pelas reformas de base, registradas até 1964.
A terceira fase, marcada pela restrição do salário mínimo, teve início em 1965 e se prolongou até meados da década de 90.
Durante o governo militar (1964 –1984), a repressão ao movimento sindical, a eliminação da estabilidade no emprego e a política de arrocho salarial levaram à concentração de renda no país.
Entre 1965 e 1974, o salário mínimo mantinha, na média anual, apenas 69% do poder aquisitivo de 1940.
A mudança da política salarial, a partir de 1974, e a introdução dos reajustes semestrais, em 1979, chegaram a sinalizar uma recuperação do valor real do salário mínimo até o ano de 1982 (21,2%).
Ao longo da década seguinte – que passou para a história como a “década perdida”, sem crescimento econômico –, o salário mínimo retomou a trajetória de perda crescente do poder de compra.
De 1983 a 1991, o poder aquisitivo do salário mínimo caiu acentuadamente, passando a valer, em média, apenas 43% do vigente em 1940.
Essa tendência durou até 1994, quando chegou a 24% do valor instituído em 1940. Finalmente, a partir de maio de 1995, o salário mínimo retomou o movimento de recuperação.
Gostei muito desta matéria sobre o salário mínimo, agora te faço um desafio, faça o mesmo com a "história do vencimento do profissional da educação" heim!!!!!!
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