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07 setembro, 2011

Opinião de Professores - Professores em Rede


Fonte: blogs educativos

Ministro Fernando Haddad afirmou que o edital para a compra dos tablets  será publicado ainda este ano 
Agência Brasil | 01/09/2011 21:00
O Ministério da Educação (MEC) vai distribuir tablets – computadores pessoais portáteis do tipo prancheta, da espessura de um livro – a escolas públicas a partir do próximo ano. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante palestra a editores de livros escolares, na 15ª Bienal do Livro.
O objetivo, segundo o ministro, é universalizar o acesso dos alunos à tecnologia.
Haddad afirmou que o edital para a compra dos equipamentos será publicado ainda este ano.
“Nós estamos investindo em conteúdos digitais educacionais.
O MEC investiu, só no último período, R$ 70 milhões em produção de conteúdos digitais.
Temos portais importantes, como o Portal do Professor e o Portal Domínio Público.
São 13 mil objetos educacionais digitais disponíveis, cobrindo quase toda a grade do ensino médio e boa parte do ensino fundamental.”
O ministro disse que o MEC está em processo de transformação.
“Precisamos, agora, dar um salto, com os tablets.
Mas temos que fazer isso de maneira a fortalecer a indústria, os autores, as editoras, para que não venhamos a sofrer um problema de sustentabilidade, com a questão da pirataria.” Haddad não soube precisar o volume de tablets que será comprado pelo MEC, mas disse que estaria na casa das “centenas de milhares”.
Ele destacou que a iniciativa está sendo executada em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
“O MEC, neste ano, já publica o edital de tablets, com produção local, totalmente desonerado de impostos, com aval do Ministério da Fazenda.
A ordem de grandeza do MEC é de centenas de milhares.
Em 2012, já haverá uma escala razoável na distribuição de tablets
FONTE:




Danielle,
Essa é a grande verdade colegas,assino embaixo...
Quando aqui li " lembra do professor powerpoint?
"comecei a rir pq em minha escola a maioria não tem noção de como se faz um PP e o que é pior, nem têm interesse!
É a triste realidade, vai demorar, mas chegaremos lá...
NiuzaVisite meus blogs e indique aos amigos

Caros colegas,
Concordo com os comentários de vocês e me pergunto se os professores tem condição de comprar essa tecnologia?
Na instituição federal que trabalho, só tem computador para eu ministrar as minhas aulas ou mesmo para utilizar em outros momentos de estudo, porque eu comprei.
Como posso acompanhar as tecnologias se as escolas federais também não estão preparadas e nem capacitam seus professores.

edilma monteiro

Michel Goulart escreveu
 a questão é que, em nosso país, os alunos aprendem cada vez menos (SAEB/IDEB)
Nao, pelo contrario.
A media do IDEB nacional vem subindo.
Isto tambem e' atestado pelo PISA.
O Brasil, junto com Chile e Luxemburgo, foi um dos 3 paises em que alunos de 15 anos mais progrediram em performance no PISA de 2001 a 2009.
Acredito que, primeiramente, deve haver um debate (seguido de ações, o que anda raro neste país, pelo menos na área educacional) sobre estratégias eficientes de aprendizado
Eu aposto na abordagem 1:1 como meio de avancar este debate fossilizado no seculo XVIII.
Ponha um computador na mesa de cada aluno de 8, 10 ou 12 anos e tente dar aula convencional tradicional para uma turma de 30 deles assim.
Impossivel.
Isto e' profundamente animador.
Tornar a aula tradicional uma impossibilidade pratica ja' e' um gigantesco avanco.
Para o professor so' sobra um caminho: mudar de milenio.
Se nao mudar de milenio, sobretudo se sua cabeca nao sair do seculo XX, nao tem o que fazer numa turma em que cada aluno tem um computador na mao.
Só acho que ainda não estamos preparados para devidamente.
E nunca, jamais, em tempo algum estaremos preparados se nao dermos este passo agora.  Bom, sem querer entrar em questões filosóficas aqui, acho que ninguém chega ao último degrau sem passar pelo primeiro.
Em avancos lineares sim.
Em quebras de paradigmas, nao.
Em mudanca de paradigma o ultimo degrau do velho paradigma e' justamente onde nao desejamos chegar.
2- Qual a estratégia do governo federal na distribuição dos tablets nas escolas?
Sabemos que vai haver uma seleção, mas existe um plano que envolva logística, formação para o uso e avaliação dos resultados? Alguém sabe?

Jenny Horta  escreveu

E o Projeto UCA?
Vai ficar só nos projetos-piloto mas não vai decolar? 
Esses tablets vão substituir os laptops?
Ou são só para os maiores?
Por  que não se termina o que começou?
Sao continuidade, nao sao ruptura com o UCA.
E' outra geracao de dispositivos entrando na mesma linha, com identico objetivo.
Porem com maior potencial de integrar UCA e PNLD (Programa Nacional do Livro Didatico).
O tablet soma vetores, atrai forcas dos dois programas confluindo para o mesmo objetivo. Além disso, aqui no RJ uma famosa universidade particular (= muita > grana!) vem há um ano fazendo propaganda "enganosa" de material em forma  de tablet, mas ainda não conseguiu sequer estender a todos os cursos...
Nem a Estacio e nem o governo federal tem qualquer ilusao de sequer imaginar entregar tablets a todos os alunos do pais de uma so' vez em um ano.
Isto e' um programa para uma decada, uma decada e meia.
Acho que estamos discutindo algo semelhante ao Metrô de Niterói... pra  sair do projeto mesmo, só no próximo século.
Era o que um dia eu cheguei a pensar sobre combate 'a miseria: seria coisa so' para o seculo XXII.
Nao e' pra ano que vem.
Mas tambem nao e' para o seculo que vem. E' para esta decada.

Wilson


Oi, Wilson,
"A escola pode aprender inclusive a fazer novas receitas de feijao com arroz ao mesmo tempo em que um novo ingrediente e' colocado 'a sua disposicao".
Apesar da utilização de um exemplo culinário aqui, a questão é que, em nosso país, os alunos aprendem cada vez menos (SAEB/IDEB).
Muitas escolas públicas estão sucateadas e, professores, sobrecarregados.
Ainda acho que a tecnologia, neste cenário, não vem para acrescentar.
Acredito que, primeiramente, deve haver um debate (seguido de ações, o que anda raro neste país, pelo menos na área educacional) sobre estratégias eficientes de aprendizado, novas formas de contratação de professores e, então, inserir a ferramenta no cotidiano escolar.
Não nego a importância da tecnologia, pois trabalho ativamente com isso.
Só acho que ainda não estamos preparados para devidamente.
"Eu confesso que nao consigo entender essa historia de "primeiro isso depois aquilo". Devemos fazer tudo o que deve ser feito.
Nao devemos deixar de fazer algo sob a desculpa de que "primeiro isso depois aquilo"
"Bom, sem querer entrar em questões filosóficas aqui, acho que ninguém chega ao último degrau sem passar pelo primeiro.
Em alguns casos,  a ideia do"primeiro isso depois aquilo" se aplica sim.
A questão não é deixar de fazer, mas aprender a fazer.
Posso estar enganado, mas acho que o governo federal está tomado pela "febre dos tablets", até porque esta tecnologia tem sido aplicada em algumas escolas no exterior. Outras questões que, acredito, merecem ser discutidas:
1- As TIC têm sido utilizadas  pelos professores com bons resultados no aprendizado dos alunos, ou as novas tecnologias tem sido utilizadas apenas para reproduzir as antigas práticas pedagógicas (lembram do professor powerpoint)? 
2- Qual a estratégia do governo federal na distribuição dos tablets nas escolas?
Sabemos que vai haver uma seleção, mas existe um plano que envolva logística, formação para o uso e avaliação dos resultados?
Alguém sabe? Um grande abraço,

Prof_Michel

Uma coisa nao elimina a outra, Michel.
A escola pode aprender inclusive a fazer novas receitas de feijao com arroz ao mesmo tempo em que um novo ingrediente e' colocado 'a sua disposicao.
Eu confesso que nao consigo entender essa historia de "primeiro isso depois aquilo". Devemos fazer tudo o que deve ser feito.
Nao devemos deixar de fazer algo sob a desculpa de que "primeiro isso depois aquilo".
Nao consigo entender coisas como:- "primeiro tem que acabar com a fome no Brasil e so' depois de acabar com a fome e' que podemos pensar em investir em educacao"
- "primeiro tem que zerar as ocorrencias de roubos e assassinatos e so' depois se deve pensar em melhorar os salarios dos professores"
Nao tem que fazer primeiro uma coisa depois a outra.
Tem que fazer todas as coisas que devem ser feitas.

Wilson

A escola da minha filha e' uma escola federal.
Este ano cada um dos professores recebeu em netbook da escola.
Foram 700 netbooks entregues para uso pelos professores nas suas aulas e atividades profissionais na escola.

Wilson---

 edilma monteiro escreveu

Olá, Andréa e pessoal:

Andréa:

Você perguntou :" não sei se é do interesse dos professores cursarem capacitações nesta área e ainda mais, pagar por ela...
O que vocês acham?"
Eu tenho certeza que muitos professores estão interessados no uso das Tics.
Prova disto é esta lista que tem participantes de todo o Brasil e doexterior e que já conta com mais de 1300 participantes.
Mas, pagar por estes cursos é um pouco complicado.
Quanto à sua outra pergunta: "
a escola, governo. etc investe em capacitaçãode professores?
"Aqui em Minas Gerais temos cursos de atualização/extensão e especialização em Informática Educativa, em parceria com Universidades e Secretarias deEducação.
A UFJF tem curso de especialização em informática educativa.
O primeiro foi desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal de Educaçãode Juiz de Fora e agora é disponibilizado em outras cidades, totalmente gratuito.
A UFMG tem cursos de especialização na área de Letras com enfoque nas TIcs.
Cursos de extensão e atualização, para uso das Tics, também são oferecidos pelo Grupo TABA Eletrônica, do Programa de Pós Graduação em Estudos Linguísticos da UFMG, da linha de Linguagem e Tecnologias.
Faço parte deste grupo, como professora e coordenadora pedagógica.
Aqui neste grupo também fazem parte da Taba Eletrônica:
Cláudia Murta, LucianaSilva e Vanessa Bohn.
Os cursos da TABA são realizados em convênio com prefeituras e secretariasde educação e os professores aprendem ainda, a desenvolver projetos de TICS, de forma interdisciplinar.
Normalmente, os cursos são desenvolvidos presencialmente, mas vamos começar a disponibilizar cursos on line, em breve.
Trabalhamos com recursos da Web2.0, para todas as disciplinas/conteúdos, para não haver problemas com sistemas operacionais e os professores poderem utilizar, sem problemas, nos laboratórios, em laptops, celulares e até para os tablets... assim que eles chegarem.
Se alguém do grupo tiver interesse em estabelecer parcerias de suas Prefeituras/ Secretarias de Educação com a Taba Eletrônica, podemos oferecer cursos para todo o Brasil, totalmente on line.
Podem entrar em contato comigo, que posso mediar todas as tramitações com acoordenadora de nosso grupo, a

Profª Júnia Braga.

Abs,Fátima

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